segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Trecho retirado do filme “A Outra Terra”

Trecho retirado do filme “A Outra Terra”, que nos remete a refletir o que aconteceria se pudéssemos encontrar com nós mesmos num planeta que é o espelho do nosso.

" - Posso aprender com meu outro eu? O meu outro eu cometeu os mesmos erros que eu cometi? Ou, posso sentar e ter uma conversa comigo? Isso não seria algo interessante?

“ - A verdade é que fazemos isso todos os dias o dia todo. As pessoas não pensam nem admitem isso mas fazem. Todos os dias falam com sua própria mente: " O que ele fez? porque ele fez isso? O que ela pensou? Eu disse a coisa certa? - Neste caso, existe um outro você por aí...”

Interessante é que a ciência vem cogitando essa história de outras dimensões e universos paralelos há algum tempo e considerando um universo de infinitas possibilidades, nada parece ser impossível.

Existe uma frase, que não lembro o autor, que diz: “Tudo que pode ser imaginado é possível” (isso não significa que estão excluídas as coisas inimagináveis, hehe).

Um fato curioso também é que ultimamente venho pensando em postar algo referente a espelhos e autoconhecimento, procurando sair um pouco do óbvio, tipo o trecho da música do Renato Russo “Nos deram espelhos e vimos o mundo doente”, apesar de ser essa frase muito profunda. Logo estarei preparando um texto mais completo sobre o assunto.

Uma coisa que me chamou muito a atenção quando vi o cartaz do filme é que sempre tive um sonho recorrente, desde garoto, onde eu olho pro céu e, em vez de ver a lua eu vejo a terra, exatamente como no filme (?), vai saber o que isso significa...

Bem, o importante é deixar a mente aberta, nunca rígida ou cristalizada, temos muito a descobrir ainda e cada passo dado é uma conquista rumo a um ser mais pleno e consciente de seu papel na jornada. Até mais (Ah, e assistam ao filme, vale a pena!)

Criação e Pensamento – Parte I

Criação e Pensamento – Parte I

Esse aspecto da vontade humana de movimentar as energias que nos envolvem em seus vários graus e freqüências é capaz de abrir um grande leque de assuntos que vão desde a lógica da lei da atração, até à criação de egrégoras e “links” energéticos. 

Como ponto de partida é necessário que nos imaginemos mergulhados num oceano de vida em estado latente, pronta pra receber o impulso da vontade (atributo do espírito), entenda-se vontade como movimento e não como desejo. É nesse imenso oceano que criamos nossa realidade.

Interessante lembrar que a ciência vem tentando provar que o vácuo, que muitos ainda acreditam ser um “vazio” onde o universo se transforma e expande, é na verdade um tipo de matéria com uma estrutura organizada e que serviria como substrato para o mundo visível. Mais uma vez, a ciência se aproxima da tradição mística, segundo a qual a inteligência divina traz o universo ao plano da percepção através da matéria primordial ou Mulaprakriti, sendo assim não existiria o vazio ou o “nada” como imaginamos mas um estado de matéria indiferenciado e não manifesto no universo de fenômenos (simbolizado pelo zero).

O físico Nassim Haramein por exemplo, acredita que o vácuo é uma espécie de processador de informações do cosmos. Ele absorveria toda essa movimentação energética criada pelos seres e “devolveria” na forma de fenômenos.

Nesse momento voltamos a um dos grandes paradoxos do ser humano, somos infinitamente pequenos diante da imensidão do universo. Sou um indivíduo pensante no meio de 7 bilhões de habitantes, num planeta que é um grão de areia no deserto do Saara, e isso em relação somente à nossa galáxia. Mas nem tudo está perdido, porque o que eu penso conta sim, de alguma forma para todo o resto.

Mas aí me perguntam: como posso fazer diferença num universo tão vasto. A resposta é: nada existe por acaso, tudo que você vê (e não vê, rs) tem uma razão de ser. Já parou pra pensar porque existem mosquitos? Será que é só pra morder a gente e espalhar doenças?? Não, na verdade eles tem o mesmo direito de estar aqui do que nós, já que representam um estágio de manifestação da vida universal em sua jornada pela experiência física, assim como todos as outras formas de vida. A diferença é que o ser humano tem o poder da vontade e foi através dessa mesma vontade que decidimos “funcionar” num mundo tridimensional e relativo.
CONTINUA...

Desconstruindo

Ontem conversando com uma amiga aconteceu uma sincronicidade interessante. Comentava com ela sobre um pensamento meu e à noite folheando uma revista de astrologia encontrei praticamente as mesmas palavras de nossa conversa. Não é nenhuma novidade o que vou dizer, mas serve como um alerta pra todos nós que vivemos caindo nessas armadilhas do ego.

No post anterior falei sobre a questão da necessidade que temos de segurança, seja física, emocional e espiritual. No fundo tudo se conecta porque um aspecto se reflete no outro (como está em cima, assim está embaixo). Falando pelo aspecto emocional, é normal do ser humano procurar fugir do sofrimento criando métodos conscientes ou inconscientes de defesa.

O problema é que essas defesas ao longo do tempo se tornam como tijolos de um muro cada vez mais alto ao nosso redor, prefiro a analogia do muro pois com grades ainda podemos ter uma boa visão do que nos rodeia, mas atrás de uma parede tudo fica mais difícil.

Esse isolamento, guardando as devidas proporções referentes à bagagem de cada pessoa, irá trazer sérias dificuldades no futuro como doenças e distúrbios de comportamento. È muito importante que possamos identificar essas limitações, pois já temos suficientes condicionamentos externos impostos pela cultura, governo, religiões, etc.

O ideal é que pudéssemos demolir esses muros antes que algo externo o faça (me fez lembra da carta “A Torre” do tarô), o que seria extremamente doloroso. Como fazer isso então? Questionando-se e observando com atenção seus motivos, suas idéias e seus conceitos (ou pré-conceitos sobre a vida). Converse, pergunte, investigue sem medo.

É como o velho mito da caverna de Platão, no início a luz vai incomodar seus olhos sensíveis e acostumados às sombras, no entanto existe um universo inteiro a seu dispor esperando para ser apreciado. Boa Sorte!

Impermanência e rigidez

Quando comecei a me questionar sobre as “verdades da vida”, ainda garoto, percebi que o caminho seria longo, pois descobri que cada segmento, cada ciência, cada religião possuía bons argumentos. Ficava observando os crentes (no sentido mais amplo da palavra, aquele que crê numa suposta verdade) e tentava entender porque eles não conseguiam enxergar todo um mundo que se descortinava ao seu redor, toda uma gama de possibilidades, apesar de que essas possibilidades poderiam não se encaixar em suas crenças.

Na verdade o que nós buscamos é segurança, o ego, a personalidade e tudo que construímos como sendo “eu” precisa de segurança pra sobreviver e a crença em algo tenta satisfazer essa necessidade.

Acontece que no mundo dos fenômenos não há seguranças, não há garantias, simplesmente porque tudo é impermanente.

Observe uma barra de ouro, ela pode parecer a mesma por anos a fio, mas em seu interior existe um mundo oculto de energias frenéticas onde tudo muda numa fração de tempo que nem podemos imaginar.

Entender essa questão da impermanência pode ser um bom ponto de partida para o verdadeiro autoconhecimento. Aprendi com o mestre Krishnamurti que a verdade não é como um troféu que se conquista e se coloca num altar para que seja venerada. A verdade é fluida, assim como todo o universo. A mente rígida e cheia de velhas sinapses não consegue apreender o mistério da vida, simplesmente porque rigidez é morte. Pensem nisso.

Bem-vindo ao meu blog!!

As respostas para as nossas mais inquietantes questões estão em cada um de nós. Fácil de dizer, mas como chegar a essas respostas? Meditando, orando, estudando? Dizem os sábios que a pergunta correta já contém em si mesma a resposta. Então, faço um convite a todos que desejam aprender a fazer essas perguntas!
Boa jornada, Namastê!